A história não pode parar...

Como assim? Um conto? Ponto final? O show não pode parar! Muito menos essa história... Ela continua...
Na manhã depois que escrevi uma boa parte do que estava sentindo, meu celular vibrou, era um torpedo do número dela, que dizia: 
Caramba... Eu li a história todinha no blog, pelo menos o inicio, porque acabei chorando muito. Não tenha dúvidas que eu te amo muito, mas não posso ficar brigada com minha família, também não pense que estou feliz, porque não estou, mas vou fazer o que puder pra ser feliz, faça o mesmo, se com outra você for feliz eu também estarei.”.
Pelo menos toda aquela expectativa que eu estava à espera de um sinal dela acabou. Demorei um pouco pra entender a mensagem, afinal, ela tinha me mandado algo, ainda estava besta por ter um “te amo” no meio.  Eu ainda estava abalado por perder a garota que tanto amo, mas você, se realmente amasse uma pessoa, que mesmo te deixando, pararia de ama-la? Não tão fácil assim. Segundo ela eu fui ignorante, por não falar, nem dar um sorriso pra ela esses dias. Pode crer que eu me segurei muito, não aguentava mais sem falar com ela.
Até que a noite, depois do meu curso de inglês, não aguentei mais e falei tudo, e ela o mesmo.  Pelos torpedos:

Ela: “Eu não queria que a gente ficasse sem se falar. Aprende a ser meu amigo... Mas se você não quiser eu entendo. =(“;

Eu: “Uma coisa, eu tenho que pedir desculpa o tempo que eu perdi falando besteiras, coisas sem sentido e outras. No lugar disso, deveria falar o quanto te amo.”;

Ela: “Será que a gente tá passando por mais uma provação? Só pra vê se o que a gente sente um pelo outro não é feito papel que molha e rasga...”;

Eu: “Isso não adiantou! Acho que só fez aumentar o que sinto por você. Tô muito mau mesmo. Sentindo um vazio, nunca senti isso antes, em outras vesses...”;

Ela: “Eu não suporto nem a ideia de parar de falar com você, quase enlouquecia nas mais de 24h que a gente ficou sem se falar. Eu recebia torpedo de todo mundo, cada um que chegava eu pensava: Esse é dele... Mas nada! Até que não suportei e enviei um hoje.”;
“Sabe do que tenho mais medo? Perder-te para sempre, ou algum dia você fique com outra e nem se lembre de que eu existi. Você é meu primeiro amor e esse a gente nunca esquece, contigo aprendi muitas coisas, uma delas foi deixar o orgulho de lado, mais uma vez obrigado por tudo”;

Eu: “Ninguém vai mudar isso! Eu não quero deixar, prefiro sofrer”;

(...)

No meio da conversa ela lembrou a música que eu enviei um pedaço pra ela, O Tempo, do Móveis Coloniais de Acaju. Que era:


Queria que o tempo que passei com ela fosse bem devagar pra aproveitar melhor ou eterno. Não foi devagar, muito menos eterno. Nessa mesma retrospectiva dos nossos momentos, ela se lembrou da embalagem de chocolate que eu escrevi que queria que ela fosse minha namorada.

Era tarde e ela tinha que acordar cedo no outro dia.
No outro dia, quando chego para aula, atrasado por sinal, ela vai bem à minha frente subindo a rampa do colégio, eu não sabia se corria ou a deixava passar, fiquei no meio termo, andando apressado, até que a pequei, não tive coragem de fazer o que queria de verdade, mas só perguntei se ela estava bem, ela disse que um pouco, mas quando ela me perguntou o mesmo... Não, nada estava bem.
Após infinitas aulas teve o intervalo entre as aulas, geralmente não como nada, já que sempre passava o intervalo com ela, acostumei. Sem ela o que eu iria fazer? Sentei sozinho como tem sido os últimos dias, e não esperei nada. Até que... Ela chegou e falou alguma coisa, eu não vou lembrar eu só lembro que me deu vontade de puxar ela pra ficar do meu lado, acho que a vontade foi tão grande que não precisou, ela sentou do meu lado.
Muita conversa normal de amigos, mas algumas trocas sinceras de olhares. Fiquei muito feliz de poder tá conversando com ela, arrancar um sorriso sincero dela e poder dizer que a amava de verdade. Não quis ficar um segundo longe dela, até o coordenador botar geral para dentro das celas (ou sala de aula para alguns). O detalhe é que eu não entreguei a bolsa que ela estava, “sequestrei”. Passou pela minha cabeça pedir o resgate, mas tudo está acontecendo rápido, melhor não. Mas esse era o melhor motivo pra vê-la no fim da aula. Mas, no fim da aula, ela ficou na sala, e os meninos com quem eu descia pra casa já tinham descido. Deixei a bolsa com uma colega dela.
Cada segundo com ela parecem ser únicos. É tudo tão mais intenso quando eu a faço sorrir, só quero vê-la feliz.
Sabe quando uma história realmente chega ao fim? Você sente que o filmes está acabando? Esse não acabou não mesmo. Nossa história ainda vai durar. Pelo menos da minha parte.

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