Mais um capítulo da minha vida...

Na vida existem dois tipos de pessoas: As que vão lhe fazer o bem e os “FILHOS DA PUTA” (ou fdp mesmo).  As pessoas vão te amar por algum motivo, e outras te odiar por esse mesmo motivo!
Você já foi odiado por alguém pelo simples fato de querer ser feliz? E alguém criticar sua felicidade? Criticar negativamente... (Quem não se lembra do artigo de desabafo de DDD?). Dessa vez, o caso é bem pior. Mas, eu não sei quem é a pior pessoa nessa história, eu ou algum dos personagens.
Toda essa história começa em 2010, quando tudo eram problemas e momentos felizes. Mal sabia eu que era uma merda, tudo aquilo.
Sabe quando você é um pirralho que vê uma menina linda e pensa que ainda vai namorar ela? E você estraga tudo contando pra alguém? Isso não aconteceu comigo.  Felizmente ou infelizmente.  Eu, por Deus sabe lá qual motivo, não contei a ninguém essa paixão. Anos depois de muita história, caiu a ficha de alguém que eu gostava “dela”. Estava tão na cara assim? Não sei!
Passando alguns capítulos do DVD... Eu consegui UM beijo da mesma menina que eu sonhava quando pirralho. Creio que nem amor era, nem paixão, só viagem de pirralho mesmo.  Aí que vem o “porém” disso tudo, ou de boa parte. No mesmo dia que tudo isso aconteceu, eu fiquei com a pessoa que mais me amava naquele tempo, e eu tinha certa queda por ela. Não chegava a ser tanta coisa, mas acho que o amor que ela tinha me contagiava.
Assim como TODO mundo fica na vida, alguma vez, fiquei dividido. “Seu amor infantil ou ficar com uma pessoa que gosta realmente de você?!”. Como um belo idiota, nem pensei duas vezes, cai de cara na mina que eu vivia sonhando, despe pequeno. Nem lembro o que pensei por ter decepcionado uma pessoa.
No começo foi uma complicação, só pra ter atenção dela. Consegui finalmente sair com ela, nada oficial, nem divino, e só pra dar uma gota de desgosto, foi no colégio. Acho que foi fundamental pra o começo de algo, e dá uma segurança maior do que queria. Finalmente comecei a ficar com ela oficialmente (ok, isso não existe). Enfim...
Até que um dia, normal, pra mim, e lembro muito bem dele, estava bolando ideias para a festa do meu irmão, Lucas Claudino. Muito feliz, por sinal. Lembro o rosto da garota, meio confusa, me toquei disso muito tempo depois. Ela me chamou pra uma cadeira de balanço clássica do meu colégio, e falou que aquilo não iria dar certo. Ela não sabia que para mim aquele tempo era o que eu estava mais empolgado por estar com ela, sabe o tempo que você só vê uma garota? Foi esse aí. Lembro que fiquei mais ou menos meia hora sentado lá, segurando até o choro pelo que ouvi e ouvindo um disco de Paul McCartney do meu smartphone.
Pera... Esse pedaço não acaba com eu chorando e ouvindo My Love. Ela voltou, eu não e sentou no mesmo lugar. Eu não tive remorso ou algo parecido, eu só quis ficar mais algum tempo com ela. Essa conversa com ela foi breve, e não é relevante, não aqui pro blog, talvez no livro da minha vida, quem sabe?!
Fiquei meio, daquele jeito que quem passou por isso sabe muito bem. Só que diferente de um emo, eu não chorei e fiquei nisso a vida toda. Fui paciente e acreditei que um dia conseguiria conquista-la novamente.  Sabe de uma coisa? Eu consegui muitas noites no lugar de estudar ou sair com todos meus amigos para fazer algo eu ia para os ensaios da peça do colégio que ela fazia um papel. Nessas idas, eu pedi uma chance de novo, meio insegura, a gente começou tudo de novo. Só que teve o diferencial, em um dos nossos encontros escondidos nos ensaios eu dei uma barrinha de chocolate, já que estava no período natalino (mas chocolate é na páscoa, não?), com um pequeno detalhe: Atrás, estava escrito “Quer ser minha namorada?”. E do jeito mais mágico e simples, ela disse sim. Foi magnifico! Eu, estar namorando? Da hora, man.
Ela contou para a família, não que eles tenham me aceitado como “namorado”, mas como todo inicio difícil, achei que iam se acostumar.
Para tentar isso, fui passar o natal com eles, que foi um belo natal. Mesmo sendo expulso antes da meia-noite de lá. Queria mais o que? Passei o natal com a família da minha namorada!
E 2011 começou bom de mais, meu filho. Com muito amor, até o período de carnaval, que por alguns motivos (que só no livro vai ter... HAHAH) nos demos um tempo no namoro, com passe livre. Apesar de poder fazer qualquer coisa, eu não a tirei da cabeça e não fiquei com nenhuma outra garota. Voltamos logo, creio que existia amor de mais, até o dia que eu perguntei se ela me amava. Você pode imaginar que no meio dessa história, eu ouvi da boca dela: “Eu gosto de muito, mas não é amor”. Lembro que não dormi esse dia, pensando nisso. Atitude idiota, a minha de não dormir. Mas, eu lembro, muito bem, o que ela me disse no outro dia:

“Eu estava pensando, eu gosto muito de você, e quem gosta pensa sempre nessa pessoa, não quer perder essa pessoa e não quer o mau dela etc. Eu amo você!”

Isso não foi um Eu te AMO que você vê no MSN, no fim das conversas com alguém. Nesse momento, pra mim, foi tudo! No fundo, racionalmente, eu não acreditei. Mas, eu queria acreditar, preferia me iludir acreditando que era verdade.

-Pulando cenas tediosas do DVD...-

A família dela (só pra não dizer o pai) acabou botando pressão em tudo. E ficou muito chato pra mim. Ninguém quer vê uma família ‘desunida’ por culpa sua. Eu não quis mesmo, tentei acabar o namoro, mas eu não tinha coragem mesmo! Era o que eu mais queria por muito tempo da vida, mas não precisou. Ela acabou comigo, mais uma vez né?!  
Mas tem um “porém”, ela disse que não sabia se ficaria comigo de novo, nem que isso era um acabar para o resto da vida. Isso não me deixou tão pra baixo como da outra vez. Eu pensei que esperar e tentar de novo poderia dar certo, e em um momento que estaria tudo estável.
Eu não pude esperar as coisas ficarem estáveis. Não demorou muito para tentar conquista-la de novo, mas, eu acreditei que ela gostava realmente de mim, só deu mais força para tentar.  Em um sábado de manhã, ela me deu um sim, que estava na cara, mas queria ouvi-lo. E começamos sem ninguém da família dela saber nada. Foi perfeita essa semana com ela, até que alguém contou e descobriram. É difícil imaginar o que ela fez? Eu achei very hard!
Ela tomou uma atitude certa, eu acho, mas, com certeza eu não faria isso! Ela desistiu de mim e prometeu ao pai dela que acabaria de vez comigo (tire sua conclusão, alguém que ama faria isso, nessas exatas condições?).
Bom, faz mais de 24h que isso aconteceu. Eu recebi muitos torpedos, mas, nenhum dela.. Eu esperei até agora, alguma coisa.
Mas espera ai, eu escrevi tudo isso não só para ela. Lembra a menina que eu decepcionei? A ficha caiu que eu aprendi a ama-la. Pena que, é impossível desfazer certas coisas na vida. Eu abri mão de uma coisa que com certeza daria certo, por isso. Eu não me arrependo, mas está é a atitude idiota da vez.
Isso acaba assim, espero que tire algo bom para minha vida desse erro. Eu só queria por um ponto final nisso tudo e desabafar no blog. Amanhã começa um novo capitulo da minha vida. Eu não amo as pessoas esperando grandes coisas delas, mas o mínimo. Ninguém espera tantas decepções. Que ela seja feliz.
Esse é o ponto final disso tudo, agora eu só quero acreditar que isso foi um conto, não minha realidade.
 

"Não me pergunte se amanhã o nosso amor vai existir. Não me pergunte, pois não sei." 

3 comentários:

  1. Eu não soube escrever.. mas é mais ou menos isso aí! Faltou só uma pequena coisa: Foda-se! =)

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  2. Ficou bom , porque deu pra entender +)

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  3. Não há amor no mundo, sincero e verdadeiro, que acabe para recomeçar com outro em um simples não! mandei isso no Twitter pra você, então você sabe quem é

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