Amanda Régis fala mal de nordestinos no Twitter e tem pesadelos

A internauta Amanda Régis foi dormir sem saber que virou assunto geral no Twitter. Em mensagens anteriores, ela resolveu destilar o seu veneno contra os nordestinos. Conseguiu em apenas 140 caracteres proferir meia dúzia de palavras ofensivas.

E sabe o motivo de tamanha raiva? O futebol. Amanda viu seu Flamengo perder para o Ceará e se irritou.

Branquinha e loirinha como é, Amanda tem "sorte" de ter nascido em um país preconceituoso, cujas oportunidades aos idênticos a ela ainda são maioria. Os pardos que ela cita no Twitter, responsáveis pela construção da cidade na qual ela hoje mora, infelizmente, ainda não receberam o reconhecimento que merecem. Felizmente, os indicadores mostram que a realidade, mesmo que lentamente, está mudando.

Amanda foi dormir e a essa altura do campeonato (não estou falando da Copa do Brasil aqui), terá pesadelos com índios e bugres usando a camisa do Ceará. Espero sinceramente que tome umas "flechadas" no cerébro para acordar mais inteligente amanhã.


E quem pensa que ela está sozinha nessa, olha o (mau) exemplo do Maurilio Avellar:


E o Lucian Farah:


E também a Aline Petrini:


E quem não se lembra da Mayara Petruso no ano passado? Diz a lenda que largou tudo para morar no interior, escondida. Que seja assim.



Caso Mayara Petruso

Em outubro de 2010, após a confirmação da vitória de Dilma Rousseff (PT) como presidente da República, a estudante de direito, Mayara Petruso, sugeriu no Twitter que para fazerem 'um favor a SP', um nordestino deveria morrer afogado. Essa atitude acabou desencadeando uma onda de manifestações de ódio contra nordestinos.

Por causa de suas opiniões, a estudante foi demitida do escritório de advocacia no qual estagiava e a organização Safernet, que recebe denúncias sobre violações dos direitos humanos na internet, recebeu mais de 800 denúncias contra ela.

A ONG apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) uma lista de 1.037 internautas acusados de praticar racismo e apologia a crimes contra a vida entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro daquele ano.


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